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Série Profissões - Fotógrafo

domingo, 15 de março de 2009

FOTOGRAFIA COM EFEITO NO ESPELHO

O que é a fotografia?

Talvez a forma de transmitir formas de olhar o mundo, expressar algo, e abrangido pelo direito de expressão, qualquer um tem o direito de usar este meio. Mas... o que a distingue de outros meios?
A fotografia é uma forma de magia. Magia na medida em que se consegue registar a realidade de uma forma tão real. Quando esta surgiu, as pessoas reagiram de uma forma menos positiva, elas julgavam que uma reprodução tão fiel deveria ter alguma consequência. Julgavam que a fotografia retirava a alma das pessoas. Este meio foi o grande responsável (juntamente com o cinema) para uma mudança extraordinária na forma de percepção do espectador, até aí habituado a olhar para uma obra de arte apenas de uma forma contemplativa.


LUZ E FOTOGRAFIA

Em Grego, Foto quer dizer luz. Grafia, escrita. Dentro desse conceito etimológico, fotografia significa escrita com luz ou escrever com a luz. Ou seja, a habilidade do fotógrafo em manejar a luz é crucial para o bom resultado de uma foto.

Uma Imagem fotográfica é basicamente formada por micro pontos agrupados, chamados de grãos, daí o termo “granulação da imagem”, que veremos mais adiante. (olhando uma fotografia com uma boa lente poderemos enxergar os micro pontos).

O motivo (pessoa, paisagem, objeto) a ser fotografado é iluminado por uma quantidade de luz, essa luz é refletida através da objetiva, a qual por sua vez, através das lentes, realiza correção das cores e granulação da imagem refletida até sua impressão no filme, este situado no interior do corpo da câmara
.
Ao fotógrafo interessa em especial, a “qualidade” e a “cor” da luz, a luz pode ser dura ou suave.

A primeira é uma luz direta que vem de uma só fonte (ex.: sol, flash) e acentua as sombras e os detalhes dos objetos.

A luz suave (ex.: dia nublado, difusores, etc) é indireta e dá sombras delicadas e zonas de penumbra, sendo muito adequada para o retrato. A cor da luz depende da hora do dia: é alaranjada ao amanhecer e ao pôr-do-sol, e branca nas horas centrais do dia.

O flash emite uma luz branca e dura semelhante à luz solar.

A luz pode ser:

Natural - luz do sol (aumenta o contraste das cores e acentua as sombras)
Artificial - luz incandescente de tungstênio, fluorescente, flash etc.


A luz que sensibiliza o filme é refletida pelo assunto fotografado. Portanto, observe com cuidado a maneira pela qual o assunto está refletindo a luz.

Os objetos polidos e brilhantes produzem fortes reflexos, que podem comprometer a qualidade da foto.
As áreas com diferenças de iluminação, isto é, partes com muita reflexão de luz - ou muito claras - e partes com pouca reflexão - ou muito escuras - resultarão em fotos muito contrastadas.

Procure manter sempre uniformidade de iluminação no motivo a ser fotografado.

Os controles da câmera que influenciam na luz que chega à película são o diafragma e o obturador. (ver câmeras reflex)
.
Nas câmeras que dispõem de regulagem manual, a relação entre esses controles constitui a arma mais importante do fotógrafo para obter boas imagens.

Tudo o que a câmera registra se deve à luz, natural ou artificial, como já vimos a própria palavra “fotografia” significa “escrever com a luz” é um conceito tão óbvio que costuma ser esquecido, causando decepções entre os amantes da fotografia.

Luz de tungstênio e fluorescente (cor da luz):

Lâmpadas comuns, de tungstênio, (aquelas caseiras, redondas, não as fluorescentes) apesar de não apresentarem diferença alguma para os nossos olhos, na fotografia fornecem uma tonalidade alaranjada forte, desagradável para muitos assuntos.

Isso acontece porque o filme utilizado pela maior parte das pessoas, o daylight (luz do dia), é balanceado para a luz do dia que apresenta uma temperatura diferente das lâmpadas de tungstênio.

Embora muitas pessoas gostem dessa tonalidade alaranjada, fugir delas é simples. Há duas opções: adquirir um filme balanceado para esse tipo de luz (possui um T no nome), ou então, acoplar um filtro azul da série 80, que dependendo da potência pode suavizar ou anular a tonalidade alaranjada. Caso não possua nenhum dos dois, bata a foto assim mesmo.

O importante é não perder o clique!.

As lâmpadas fluorescentes dão uma tonalidade mais artificial à fotografia, num tom esverdeado e não alaranjado. A melhor maneira de produzir belas fotos em ambientes iluminados com lâmpadas fluorescentes, é a utilização de um filtro FL-D (fluorescent day-light), ele reduz a tonalidade esverdeada, dando uma aparência mais natural à cena e um resultado muito mais agradável, seja qual for o assunto.

Como geralmente as pessoas costumam utilizar o flash para fotos em ambientes internos, não se nota as tonalidades de cores acima descritas, pois o clarão do flash elimina a iluminação ambiente.

O resultado alaranjado ou esverdeado poderá ser conseguido se você realizar uma fotografia em ambiente interno iluminado artificialmente, durante à noite, utilizando a regulagem do diafragma com uma baixa velocidade de disparo, geralmente aquela indicada pelo fotômetro, no modo manual da câmera, sem utilizar o flash sincronizado.

O Filme fotográfico

Os filmes funcionam basicamente da seguinte forma em relação à luz: Há uma base de acetato na película, revestida por uma emulsão sensível à luz. Essa emulsão é composta por partículas de sal de prata e outros componentes.

Quando a luz chega no filme, ela modifica a estrutura química das partículas, criando um registro invisível do motivo, chamado de imagem latente, este registro se torna visível quando exposto aos produtos químicos da revelação.

O processo de sensibilização da prata do filme em reação à luz é semelhante ao que ocorre em uma bandeja de prata que escurece sob a ação da luminosidade ambiente.

A sensibilidade de um filme é sua capacidade de reagir ante a luz. É indicada de acordo com seu número ISO (25, 50, 64, 100, 200, 400, 800, 1600, etc). A sigla ISO indica a intensidade de luz que o filme precisa receber para que as imagens fiquem bem expostas.

Um filme muito sensível tem o poder de, com pouca luz ou com uma exposição muito rápida, dar um bom negativo, enquanto o filme de pouca sensibilidade necessita de luz mais intensa ou de exposição mais prolongada para proporcionar os mesmos resultados.

Em linhas gerais, quanto maior o ISO de um filme, mais sensível à luz ele será, ou seja, um filme de ISO 400 precisa de menos luz do que um de ISO 100 para ser sensibilizado.

Pela Regra, o filme de ISO 50 requer o dobro de luz ou o dobro do tempo de exposição do filme de ISO 100 para produzir um negativo correto, o de ISO 100 requer o dobro do ISO 200, o de ISO 400 é quatro vezes mais sensível que o ISO 100 e assim por diante.

A sigla ISO vem do inglês International Organization for Standardzation, substituindo as antigas medições ASA (American Standards Association) e DIN, do alemão, Deutsche Industrie Norme, padronizando mundialmente os filmes fotográficos para ISO.

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